Os seus termos iniciais incluíram uma troca de reféns por prisioneiros e uma retirada tática das forças israelitas.

O acordo, mediado pelo Egito, Qatar, Estados Unidos e Turquia, estabeleceu os parâmetros para a pausa nas hostilidades que começou a 10 de outubro.

A sua primeira fase envolveu a retirada parcial do Exército israelita para a denominada "linha amarela", uma demarcação dentro de Gaza que deixou mais de 50% do enclave sob controlo militar israelita.

Em troca, foi acordada a libertação de 20 reféns vivos em posse do Hamas por 1.968 prisioneiros palestinianos detidos por Israel.

Este intercâmbio foi um dos pilares centrais da trégua inicial.

O plano prevê etapas subsequentes, que ainda estão por negociar e que são consideravelmente mais complexas.

Estas incluem a continuação da retirada israelita do território palestiniano, o desarmamento do Hamas e de outros grupos militantes, bem como a reconstrução de Gaza e a definição da sua futura governação. A implementação bem-sucedida destas fases futuras depende da manutenção da frágil trégua atual, que, como visto, tem sido constantemente ameaçada por confrontos e acusações mútuas de violação.