Na Síria, o exército israelita realizou uma operação na localidade de Beit Jinn, visando elementos do grupo Jamaa Islamiya, que resultou na morte de pelo menos dez pessoas, "incluindo mulheres e crianças", segundo a emissora síria.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio condenou a ação como uma "agressão criminosa" e um "crime de guerra", acusando Israel de tentar "incendiar a região". No Líbano, a intensidade dos ataques israelitas tem aumentado, apesar do cessar-fogo de novembro de 2024. As forças israelitas visaram e mataram o principal comandante militar do Hezbollah, Haytham Ali Tabatabai, num bombardeamento nos subúrbios de Beirute.

Noutro ataque, no campo de refugiados de Ain el-Hilweh, Israel afirmou ter eliminado "13 terroristas do Hamas", incluindo um instrutor de combatentes. O Hamas qualificou este último ataque como um "horrível massacre" de civis.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, declarou que "não haverá calma em Beirute nem ordem e estabilidade no Líbano enquanto a segurança do Estado de Israel não estiver garantida".

Em resposta à escalada, o Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos pediu investigações "rápidas e imparciais" sobre os ataques, sublinhando a necessidade de apurar possíveis violações do direito internacional humanitário por todas as partes.