O plano prevê etapas subsequentes, como a retirada israelita e o desarmamento do Hamas, envolvendo uma complexa mediação internacional com atores como o Egito, Qatar, Turquia e a própria China.
O plano de paz proposto pela administração Trump estabeleceu um roteiro faseado para a desescalada do conflito.
A primeira fase, que incluiu a troca de reféns por prisioneiros e a retirada parcial das tropas israelitas, já foi implementada, embora com dificuldades.
As próximas etapas do plano preveem a continuação da retirada israelita, o desarmamento completo do Hamas, o estabelecimento de um "conselho da paz" para administrar a Faixa de Gaza e o destacamento de uma força internacional. A implementação deste plano depende de uma intensa negociação mediada por um quarteto de países: Estados Unidos, Egito, Qatar e Turquia.
Estes mediadores estão ativamente envolvidos na resolução de crises pontuais, como a situação dos combatentes do Hamas encurralados nos túneis de Rafah, que ameaça o colapso da trégua.
Além destes atores diretos, a China emerge como uma figura geopolítica crucial nos bastidores.
Pequim, ao apoiar a Rússia no conflito ucraniano, desvia a atenção dos EUA do Pacífico para a Europa, mas um conflito prolongado no Médio Oriente não serve os seus interesses.
Acredita-se que a China tenha influência sobre Moscovo e, consequentemente, sobre o equilíbrio de poder global, possuindo "as cartas" para pressionar por uma solução política em Gaza.













