No entanto, o processo tem sido marcado por atrasos.

O Hamas justifica a demora na recuperação de alguns corpos de reféns devido à sua localização sob escombros. Por outro lado, o governo israelita acusou publicamente o Hamas e a Jihad Islâmica de violarem o acordo ao atrasarem a entrega dos corpos dos três últimos reféns mortos ainda em Gaza: os israelitas Dror Or e Ran Gvili, e o tailandês Sudthisak Rinthalak.

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu considerou o atraso como uma "violação grave do acordo" e exigiu a "devolução imediata" dos corpos.

Esta dinâmica de acusações e dificuldades logísticas torna o processo de troca um ponto de fricção constante, que pode comprometer a confiança entre as partes e o avanço das negociações.