Durante a sua visita a Ancara, o pontífice encontrou-se com o presidente turco, Recep Tayip Erdogan, e o corpo diplomático, elogiando o papel histórico da Turquia como ponte entre Oriente e Ocidente.

Num discurso marcante, Leão XIV lamentou que os recursos mundiais sejam gastos em armamento em vez de combater a fome e a pobreza.

Citando o seu antecessor, o Papa Francisco, afirmou que o mundo atravessa uma fase equivalente a uma "terceira guerra mundial travada aos poucos" e apelou: "Não podemos ceder.

O futuro da humanidade está em jogo".

Encorajou a Turquia a ser uma "fonte de estabilidade e reaproximação entre os povos, ao serviço de uma paz justa e duradoura".

A segunda etapa da viagem, o Líbano, tem um simbolismo particular.

O país, que acolhe uma significativa população cristã, enfrenta uma profunda crise política e económica, agravada pela instabilidade regional e pela influência do Hezbollah. A presença do Papa é vista como uma mensagem de solidariedade para com a comunidade cristã e um apelo ao diálogo inter-religioso e à paz, num momento em que o Líbano é diretamente afetado pelo conflito entre Israel e os aliados do Hamas.