Este impasse tornou-se um dos principais focos de tensão, complicando o avanço para a segunda fase do plano de paz.
O Hamas reconheceu publicamente pela primeira vez a situação, emitindo um comunicado onde responsabiliza Israel pela vida dos seus combatentes e apela aos mediadores — Egito, Qatar, Turquia e Estados Unidos — para que pressionem Israel a permitir a sua saída segura.
A questão incide sobre os túneis localizados para lá da "Linha Amarela", a demarcação que assinala o limite da retirada das tropas israelitas.
O exército israelita afirmou ter morto mais de 40 combatentes que tentavam escapar dessas infraestruturas subterrâneas.
Fontes palestinianas e de países mediadores confirmaram que a proposta atual visa conceder-lhes "passagem segura para áreas não controladas por Israel", para evitar que o assunto se torne um pretexto para o colapso da trégua.
Um responsável do Hamas em Gaza estimou que o número de combatentes ainda vivos nos túneis se situe entre 60 e 80. No entanto, a posição de Israel, reiterada por um porta-voz do governo, é de não autorizar a passagem segura de terroristas, mantendo-se "firme na sua intenção de desmantelar as capacidades militares" do grupo islamita.













