As suas declarações, proferidas durante a sua visita à Turquia e ao Líbano, sublinham a urgência de uma nova abordagem diplomática na região.
Na viagem entre Istambul e Beirute, o Papa falou aos jornalistas para reforçar a sua posição, afirmando que "na Palestina, a única solução são dois Estados, mas Israel não o quer".
Esta declaração direta posiciona o Vaticano de forma clara no debate sobre o futuro da região.
Ao encerrar a sua visita no Líbano, Leão XIV apelou ao fim dos conflitos armados e defendeu um novo rumo para o Médio Oriente, que necessita de "novas abordagens para rejeitar a mentalidade de vingança e violência, para superar as divisões políticas, sociais e religiosas". O pontífice pediu à comunidade internacional que não poupe esforços na promoção do diálogo e da reconciliação, dirigindo um apelo sincero às autoridades políticas para que ouçam "o clamor dos vossos povos que pedem a paz". Assumindo-se como um "peregrino de esperança", o Papa declarou que o caminho da hostilidade e da destruição já foi percorrido por demasiado tempo, com resultados deploráveis.
A sua mensagem centrou-se na necessidade de educar os corações para a paz, um tema recorrente em todos os seus discursos na região.













