Os números apresentados, considerados credíveis pelas Nações Unidas, são chocantes: as fontes indicam entre 69.000 e mais de 70.000 palestinianos mortos em ataques israelitas desde o início da ofensiva em outubro de 2023, e quase 171.000 feridos, muitos com amputações e lesões permanentes. A guerra provocou a destruição de quase todas as infraestruturas do território, levando a uma deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas e a um colapso humanitário.
A situação no terreno permanece crítica, com os habitantes de Gaza a viverem em condições sub-humanas, sem acesso a alimentos e outros recursos essenciais.
A entrada de ajuda humanitária é um ponto de discórdia contínuo.
O Hamas denunciou que a maioria dos camiões que entram atualmente na Faixa "destinam-se ao setor comercial e transportam materiais complementares que não são considerados essenciais".
A situação de segurança também é precária; apesar da trégua, as tropas israelitas continuaram a matar habitantes de Gaza, elevando o número de mortos desde o início do cessar-fogo para 356, alegando que constituíam "ameaças imediatas".
Esta realidade demonstra a fragilidade da paz e a contínua vulnerabilidade da população civil.












