Este incidente sublinha a fragilidade do cessar-fogo em vigor e a contínua volatilidade da situação no terreno.
O bombardeamento, ocorrido nas proximidades do hospital de campanha Kuwaiti, causou pelo menos cinco mortos, entre os quais duas crianças, e ferimentos em cerca de 30 palestinianos.
Fontes locais indicaram que muitos dos residentes nas tendas atingidas eram funcionários do hospital e as suas famílias.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que a operação foi uma retaliação a um ataque contra as suas tropas na região de Rafah. A reação do Hamas foi imediata, classificando o ataque como um "claro crime de guerra" e uma "violação do acordo de cessar-fogo".
A comunidade internacional também se manifestou, com a China a lamentar o sucedido e a pedir um cessar-fogo "efetivo" para "aliviar a crise humanitária e restaurar a Paz e a estabilidade regional o mais rápido possível".
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, frisou que "a situação em Gaza continua frágil".
Este evento agudiza as tensões num momento delicado das negociações e demonstra os enormes riscos de uma nova escalada de violência, mesmo com um acordo de trégua em vigor, colocando em causa os esforços diplomáticos para alcançar uma solução duradoura.













