Questões como o desarmamento do Hamas, a futura governação do enclave e as violações contínuas do cessar-fogo continuam por resolver.
A proposta norte-americana está estruturada em duas etapas.
A primeira, que entrou em vigor com o cessar-fogo de 10 de outubro, incluía a libertação de reféns e a entrega dos seus corpos, a libertação de prisioneiros palestinianos e a reabertura da passagem de Rafah para a entrada de mais ajuda humanitária.
No entanto, esta fase tem sido marcada por dificuldades, como os atrasos na devolução dos corpos e as violações da trégua.
A segunda fase, ainda não aprovada e que aborda as "questões mais espinhosas", prevê o desarmamento do Hamas, a reconstrução da Faixa de Gaza, a criação de uma autoridade de transição para governar o enclave e o envio de uma força internacional de estabilização. O avanço para esta segunda etapa está a ser dificultado por vários fatores, incluindo a situação de dezenas de combatentes do Hamas encurralados em túneis e os "incidentes que eclodem a cada dois dias", como referiu um porta-voz do Qatar. A complexidade destes desafios demonstra a dificuldade em traduzir os princípios do acordo em ações concretas no terreno, mantendo o futuro do processo de paz em suspenso.













