A sua intervenção é fundamental para manter o diálogo, gerir crises e tentar avançar com o plano de paz. O Qatar tem-se destacado como um dos principais interlocutores, pressionando ativamente ambas as partes para avançarem para a segunda fase do plano de paz. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros qatari, Majed al-Ansari, declarou publicamente a urgência da situação: "Consideramos que devemos pressionar as partes a avançar, muito, muito em breve, para a segunda fase".
Para além do Qatar, o Egito e a Turquia também são mencionados como mediadores importantes, com quem o Hamas mantém "discussões e contactos" contínuos. Estes esforços são particularmente visíveis na gestão de crises agudas, como a situação dos combatentes do Hamas encurralados nos túneis de Rafah, onde os mediadores, juntamente com os americanos, procuram uma solução que evite o colapso do cessar-fogo. Os Estados Unidos, por sua vez, são os promotores do plano de paz global e mantêm a sua influência no processo.
A complexidade das negociações exige uma coordenação constante entre estes atores, que tentam navegar entre as exigências de Israel e do Hamas para evitar um regresso à violência generalizada.













