Estes incidentes contínuos minam a confiança e representam uma ameaça constante ao colapso do acordo.
A situação no terreno é descrita como "frágil" e instável.
Desde o início da trégua, têm sido reportadas múltiplas violações que resultaram em centenas de mortes. Um relatório dos Médicos Sem Fronteiras afirma que a pausa nos combates "foi violada em várias ocasiões com um saldo de mais de 300 mortos no último mês e meio". Outra fonte vai mais longe, ao reportar que "as tropas israelitas têm matado habitantes de Gaza diariamente desde que a trégua entrou em vigor, elevando o número total de mortos para 356 pessoas". O ataque israelita ao campo de refugiados de Khan Yunis é um dos exemplos mais proeminentes, tendo sido classificado pelo Hamas como uma clara "violação do acordo de cessar-fogo".
A persistência destes "incidentes que eclodem a cada dois dias", como referido por um mediador do Qatar, complica enormemente os esforços diplomáticos e demonstra a profunda desconfiança entre as partes.
Cada violação não só resulta em mais vítimas, como também adia a possibilidade de avançar para as fases mais substantivas do plano de paz, como a reconstrução e a definição de uma governação futura para o enclave.













