O acordo, promovido pelos EUA com o apoio do Egito, Qatar e Turquia, foi assinado num momento em que Israel conduzia uma vasta operação militar para ocupar a Cidade de Gaza, com os objetivos de eliminar os redutos do Hamas e recuperar os reféns. A primeira fase do plano previa a libertação dos reféns em posse do Hamas em troca de quase dois mil prisioneiros palestinianos, a retirada parcial das forças israelitas e a permissão para a entrada de ajuda humanitária.

Contudo, a implementação tem sido precária.

Os artigos reportam que o acordo esteve "preso por um fio em várias ocasiões", no seguimento de ataques de combatentes do Hamas contra soldados israelitas, que foram retaliados com pesados bombardeamentos no enclave.

Desde o início da trégua, mais de 350 palestinianos foram mortos, segundo dados citados.

A continuação do plano está condicionada por Israel à recuperação de todos os reféns, antes de se discutir a segunda fase, que aborda o desarmamento do Hamas e a futura governação de Gaza.

A fragilidade do cessar-fogo evidencia a dificuldade em traduzir um acordo no papel numa paz sustentável no terreno, com a população civil a continuar a sofrer as consequências da instabilidade.