A crise foi exacerbada pelo bloqueio total imposto por Israel após a quebra do primeiro cessar-fogo do ano, em março, que deixou os habitantes "mais sós".
Durante este período, a única ajuda autorizada foi canalizada através da controversa Fundação Humanitária de Gaza, apoiada por Washington e Telavive.
Os seus centros de distribuição foram palco de episódios de caos e violência que resultaram em mais de 1.100 mortes, segundo as autoridades locais.
Israel rejeitou as conclusões dos relatórios sobre a fome, classificando-as como "falsidades baseadas no Hamas".
No entanto, os alertas das agências da ONU e de outras organizações internacionais foram consistentes, pintando um quadro de catástrofe iminente. Este cenário de desastre humanitário foi um dos fatores que aumentou a pressão internacional sobre Israel para aceitar a trégua de outubro.













