A Associação de Imprensa Estrangeira (FPA) condenou repetidamente Israel por impedir o acesso independente de jornalistas internacionais à Faixa de Gaza desde o início da guerra, em outubro de 2023. A situação, que força a cobertura mediática a depender de jornalistas palestinianos locais, foi levada ao Supremo Tribunal de Israel, que adiou a sua decisão sobre o assunto por nove vezes. Israel permitiu apenas que um pequeno número de repórteres acompanhasse as suas tropas em visitas controladas ao território. A FPA, que representa centenas de meios de comunicação social internacionais, considera que esta restrição prejudica seriamente a capacidade da imprensa de "cumprir a sua missão, bem como os direitos fundamentais de milhares de milhões dos seus utilizadores". A associação acusa o Estado de Israel de tentar "atrasar a sua resposta o mais possível".
Este bloqueio à imprensa internacional ocorre num contexto de extremo perigo para os profissionais locais.
Os artigos mencionam que mais de 250 jornalistas palestinianos foram mortos em dois anos de conflito, evidenciando a vulnerabilidade dos civis e dos profissionais que tentam documentar a guerra a partir do interior do enclave.
Em resumoO bloqueio ao acesso da imprensa internacional a Gaza levanta sérias questões sobre a transparência e a liberdade de informação, forçando o mundo a depender de fontes locais que trabalham em condições de extremo perigo e enfrentam um número alarmante de fatalidades.