A escalada coincidiu com a expansão de assentamentos ilegais e um aumento recorde de ataques contra a população palestiniana. Segundo o Gabinete da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), mais de mil palestinianos morreram na Cisjordânia na vaga de violência dos últimos dois anos. Só em outubro de 2025, foram registados 264 ataques de colonos que resultaram em vítimas, danos materiais ou ambos, representando o valor mensal mais elevado em quase duas décadas de recolha de dados. A violência é descrita como ocorrendo "a coberto da impunidade", a par de anúncios de mais assentamentos ilegais, acompanhados de demolições e expulsões de habitantes. Outras táticas incluem a vedação de estradas, campos agrícolas e linhas de água, bem como o estrangulamento financeiro da população palestiniana.
Esta intensificação da violência na Cisjordânia é vista como uma consequência direta do conflito mais vasto, interligando o futuro de Gaza com a situação nos restantes territórios palestinianos ocupados.













