A crise sanitária atingiu um ponto crítico, com cerca de 900 pessoas a morrerem enquanto aguardavam uma evacuação médica que nunca chegou desde o início do cessar-fogo em outubro. A situação é dramática, com mais de 16.500 pessoas, incluindo mais de 4.000 crianças, a necessitarem de evacuação médica urgente.
No entanto, apenas 200 doentes críticos conseguiram sair de Gaza para receber tratamento.
A operacionalidade dos hospitais que ainda funcionam é mínima, com equipas exaustas e uma grave escassez de recursos.
As autoridades israelitas bloqueiam sistematicamente a entrada de material essencial, como pequenos geradores ou cadeiras de rodas, sob a suspeita de "duplo uso". Esta asfixia material força os profissionais de saúde a tomar "decisões impossíveis, como escolher a que bebé vamos colocar um ventilador mecânico", confessou Conde.
A organização humanitária sublinha que um cessar-fogo eficaz deve garantir não apenas o fim dos bombardeamentos, mas também o acesso a cuidados médicos, habitação segura e alimentos, algo que não se está a verificar.













