As forças israelitas abrem fogo quase diariamente contra palestinianos que se aproximam desta demarcação, muitos dos quais são deslocados que desconhecem os novos limites e tentam regressar às suas casas ou procurar alimentos.

Um dos incidentes mais graves ocorreu no início de dezembro, quando um ataque aéreo israelita a um campo de refugiados em Khan Yunis resultou na morte de cinco pessoas, incluindo duas crianças. As Forças de Defesa de Israel (FDI) justificaram a ação como uma retaliação a um ataque contra as suas tropas, enquanto o Hamas a classificou como um “claro crime de guerra” e uma “violação do acordo de cessar-fogo”.

Estas acusações cruzadas são quase diárias, com ambos os lados a imputarem ao outro a responsabilidade pelas hostilidades, o que dificulta a consolidação da paz e agrava a já calamitosa situação humanitária no enclave.