No entanto, existem divergências significativas sobre a sua implementação.

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, afirmou que o desarmamento não deve ser a primeira medida, defendendo uma abordagem mais “realista”.

Por sua vez, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acrescentou uma terceira fase ao plano, focada na “desradicalização de Gaza”, um processo que comparou ao realizado na Alemanha após a Segunda Guerra Mundial. Netanyahu declarou que, após a conclusão da primeira fase, espera avançar “muito em breve para a segunda fase”, embora reconheça que será “mais difícil”.

O sucesso deste roteiro depende criticamente da manutenção do frágil cessar-fogo e da capacidade dos mediadores internacionais de conciliar as posições antagónicas de Israel e do Hamas, especialmente no que diz respeito ao desarmamento e ao futuro governo do território.