Sem um acordo sobre a sequência e as condições para o desarmamento, a transição da frágil trégua para uma paz sustentável parece improvável, mantendo o processo num impasse fundamental.
A Posição do Hamas sobre o Desarmamento
O líder do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, manifestou a disponibilidade do grupo para entregar as armas, mas apenas sob a condição de um fim completo da ocupação israelita e do estabelecimento de um Estado palestiniano soberano e independente. Esta posição condicionada representa um dos maiores obstáculos ao avanço do plano de paz mediado pelos Estados Unidos, que prevê o desarmamento do Hamas como uma componente central da sua segunda fase. Al-Hayya especificou que o Hamas aceitaria a presença de uma força da ONU para supervisionar um cessar-fogo, mas recusa categoricamente qualquer missão internacional que tenha como objetivo o seu desarmamento. Esta perspetiva encontra algum eco na diplomacia internacional, como a do ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, que argumentou que o desarmamento não deveria ser a primeira medida a ser implementada, defendendo uma abordagem mais “realista” e uma sequência de passos correta. A declaração do Hamas evidencia o fosso entre as exigências de segurança de Israel, que vê o desarmamento como inegociável, e as aspirações políticas palestinianas, que ligam a deposição das armas à concretização de um Estado.



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