A iniciativa enfrenta, contudo, desafios significativos, incluindo a definição da sua liderança e a cooperação das partes envolvidas.
O plano, apresentado no final de setembro, visa pôr fim ao conflito entre Israel e o Hamas através de uma transição política supervisionada.
A segunda fase do acordo prevê a formação de um governo tecnocrático em Gaza, composto por 12 a 15 palestinianos com experiência em gestão e negócios, sem afiliação ao Hamas, Fatah ou outros movimentos. Este governo seria supervisionado pelo chamado “Conselho de Paz”, presidido por Trump e composto por líderes de países árabes e ocidentais.
Um órgão executivo, que incluiria figuras como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, o genro de Trump, Jared Kushner, e o conselheiro presidencial Steve Witkoff, articularia o trabalho entre o conselho e um comité tecnocrático palestiniano.
A proposta inclui ainda o envio de uma Força Internacional de Estabilização (FIE), já autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, com países como Indonésia, Egito e Turquia preparados para contribuir com tropas. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que deverá viajar a Washington para discutir os próximos passos com Trump, propôs uma terceira fase focada na “desradicalização de Gaza”, comparando o processo ao da Alemanha pós-Segunda Guerra Mundial.
A implementação do plano permanece, no entanto, repleta de incertezas, como evidenciado pela oposição árabe à nomeação de Blair para a liderança do conselho.













