O processo, marcado por atrasos e complexidades de identificação, permanece um ponto central e altamente sensível das negociações entre Israel e o Hamas.

O acordo inicial previa a troca de 20 reféns vivos e 28 mortos por centenas de prisioneiros palestinianos.

Após a libertação dos reféns vivos, o foco transferiu-se para a recuperação dos corpos.

O processo tem sido moroso, com o exército israelita a realizar processos de identificação forense para confirmar as identidades. Recentemente, as autoridades israelitas confirmaram que os restos mortais recebidos pertenciam a Sudthisak Rinthalak, um cidadão tailandês de 42 anos morto a 7 de outubro de 2023 e cujo corpo foi levado para Gaza.

Com esta entrega, o Hamas e os seus aliados já devolveram 27 dos 28 corpos previstos no acordo.

O último corpo por recuperar é o de um polícia israelita da unidade antiterrorista, Ran Gvili.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu não poupar esforços para o trazer de volta. Israel tem condicionado o avanço para a segunda fase do plano de paz à recuperação de todos os reféns, utilizando esta questão como um ponto de pressão fundamental nas negociações.

A complexidade do processo foi evidenciada quando, num dos casos, os restos mortais entregues não correspondiam a nenhum dos reféns, exigindo verificações adicionais e aumentando a angústia das famílias.