A acusação foi recebida com forte indignação por Israel, que a classificou como “tendenciosa e mentirosa”.

No entanto, a alegação de genocídio ecoou na arena internacional, motivando uma onda de reações diplomáticas. A pressão contribuiu para que mais de uma dezena de países ocidentais, incluindo Portugal, reconhecessem o Estado da Palestina, elevando para mais de 150 o número de membros da ONU que o fazem.

Além disso, vários governos europeus impuseram embargos à venda de armas a Israel.

A questão da responsabilização tornou-se central no discurso de líderes mundiais.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou de forma categórica que só haverá “paz de verdade” quando os responsáveis pelo genocídio forem levados à justiça. “Os responsáveis por este genocídio têm de prestar contas.

E terão de o fazer mais cedo ou mais tarde”, declarou Sánchez, sublinhando a necessidade de justiça e reparação para as vítimas como condição para uma paz duradoura.