O Hezbollah, um grupo xiita libanês apoiado pelo Irão e aliado do Hamas, envolveu-se em hostilidades militares com Israel logo após o início da guerra em Gaza.
O que se seguiu foi quase um ano de troca de tiros ao longo da fronteira israelo-libanesa.
A situação agravou-se no verão de 2024, quando Israel lançou uma forte campanha aérea que, segundo os relatos, “decapitou a direção do movimento xiita, incluindo o seu líder histórico, Hassan Nasrallah”.
Subsequentemente, foi alcançado um cessar-fogo em novembro de 2024, mediado internacionalmente.
No entanto, a trégua permanece frágil.
Israel continua a realizar ataques regulares contra o que descreve como “infraestruturas da organização terrorista Hezbollah” no sul do Líbano e ainda mantém posições militares em território libanês.
A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) registou mais de dez mil violações ao cessar-fogo e acusou as Forças de Defesa de Israel de alvejar diretamente as suas patrulhas, considerando estes atos “violações graves” da resolução do Conselho de Segurança da ONU.













