Este evento é considerado por Israel um importante sucesso militar, mas foi classificado pelo movimento islamita como uma violação do acordo de cessar-fogo.

O ataque representa uma escalada significativa no conflito, visando diretamente a liderança militar do Hamas.

Segundo o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, Saad, que era o chefe de operações das Brigadas Ezzeldin al-Qassam, foi atingido por um projétil enquanto viajava num veículo a sudoeste da Cidade de Gaza. A sua morte é um golpe considerável para a capacidade operacional do Hamas, uma vez que era visto como o braço direito do atual líder militar do movimento no enclave. A operação, conduzida pelo exército e pelo serviço de segurança interna Shin Bet, foi descrita como um ataque a um “terrorista importante do Hamas” que nos últimos meses estaria a trabalhar para “restabelecer as capacidades do Hamas e a sua produção de armas”. Por outro lado, a reação do Hamas, que classificou o ataque como uma violação da trégua, evidencia a fragilidade do acordo em vigor e o potencial para um reacendimento das hostilidades em larga escala. A rádio do Exército de Israel informou que as forças armadas já tinham tentado atacar Saad duas vezes nas últimas semanas, mas ambas as operações foram canceladas à última da hora, o que sugere que era um alvo de alta prioridade. A confirmação da sua morte por Netanyahu sublinha a importância que Israel atribui a esta operação no contexto da sua estratégia de desmantelamento da liderança do Hamas.