Desde o início do cessar-fogo, os confrontos, embora de menor intensidade, continuam a ser uma realidade mortífera.
Vários relatórios indicam que pelo menos 367 palestinianos foram mortos, com as vítimas a resultarem maioritariamente de disparos israelitas.
Uma fonte significativa de violência ocorre ao longo da chamada “linha amarela”, uma fronteira tácita estabelecida após a retirada parcial das tropas israelitas.
Muitos palestinianos deslocados, desconhecendo as novas delimitações, são alvejados ao tentarem aproximar-se das suas antigas casas ou procurar alimentos.
Um comunicado das Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmou a morte de um homem que transpôs este limite, descrevendo-o como uma “ameaça imediata”.
O ataque que vitimou o comandante do Hamas, Raad Saad, é o exemplo mais proeminente da contínua ação militar israelita, sendo classificado pelo Hamas como uma clara violação do acordo.
Estes eventos demonstram que o cessar-fogo não representa o fim das hostilidades, mas sim uma mudança na sua natureza, com a população civil a continuar a pagar um preço elevado.
A persistência da violência gera um clima de desconfiança e impede qualquer progresso real em direção a uma paz sustentável, mantendo a região num estado de tensão permanente.













