O Hamas mostrou-se também aberto à presença de uma força internacional de manutenção da paz ao longo da fronteira com Israel, semelhante à UNIFIL no Líbano, mas rejeita a sua atuação dentro do território palestiniano, considerando que isso “equivaleria a uma ocupação”.

Esta posição contrasta com o plano do presidente norte-americano, Donald Trump, cuja segunda fase prevê o desarmamento das milícias palestinianas.

As conversações, descritas como “mais sérias”, visam avançar para a segunda fase do acordo de paz, que inclui a retirada total das tropas israelitas e a reconstrução de Gaza. No entanto, o debate sobre a governação futura é complexo, como evidencia a oposição de países árabes à nomeação do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair para liderar um Conselho de Paz proposto por Trump, devido ao seu papel na invasão do Iraque em 2003.