Este ato foi veementemente condenado, enquanto países árabes e muçulmanos reforçaram o seu apoio à agência, considerando-a indispensável.

O incidente representa um ponto alto na campanha de Israel contra a UNRWA.

O comissário-geral da agência denunciou a ação, que foi descrita num comunicado conjunto de oito países, incluindo Jordânia, Arábia Saudita e Egito, como uma “violação flagrante do direito internacional” e um desrespeito pela inviolabilidade das instalações da ONU.

Este apoio diplomático surge após a Assembleia Geral das Nações Unidas ter renovado o mandato da UNRWA por mais três anos, consolidando a confiança internacional na organização.

Os países signatários descreveram o papel da agência como “indispensável” e “insubstituível”, frisando que esta tem sido a única tábua de salvação para milhões de palestinianos, fornecendo serviços essenciais de saúde e educação. A ação israelita ocorre no contexto de acusações de Israel sobre ligações de funcionários da UNRWA ao Hamas e da proibição das suas operações pelo Knesset. No entanto, o comunicado árabe recorda que o Tribunal Internacional de Justiça determinou que Israel não conseguiu provar estas alegações, um facto que reforça a sua posição de defesa da agência humanitária.