Esta posição foi defendida pelo Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, e ecoada por chefes de governo europeus. Durante uma visita a Itália, Mahmud Abbas reiterou a sua posição de longa data, afirmando que “a nossa abordagem é a de uma paz estável e duradoura com dois Estados. A Palestina pode manter o quadro de 1967 ao lado de Israel, no respeito mútuo, que é a única forma de garantir uma paz permanente na nossa região”.
A sua declaração foi apoiada pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que considerou a perspetiva dos dois Estados como central para o caminho da paz.
De forma semelhante, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, identificou um “acordo de paz” baseado nesta solução como o “primeiro passo” indispensável para a reconstrução de Gaza e para o fim do ciclo de violência.
A insistência neste quadro diplomático, apesar do seu aparente impasse no terreno, demonstra que, para atores-chave na Europa e para a liderança palestiniana, não existe uma alternativa viável.
O reconhecimento do Estado da Palestina por mais países, como solicitado por Abbas, é visto como uma forma de reforçar este princípio e diminuir “o uso da força”.












