Israel alega que o túnel foi utilizado por altos comandantes do Hamas, como Mohammed Sinwar, e que serviu para esconder os restos mortais do soldado israelita Hadar Goldin, devolvidos no âmbito do cessar-fogo. Esta narrativa serve para enquadrar a operação em Rafah, que deslocou quase um milhão de palestinianos e deixou a cidade em ruínas, como uma necessidade militar para desmantelar a infraestrutura do Hamas. A questão dos reféns continua a ser um ponto crucial nas negociações, com um artigo a mencionar que “o obstáculo relacionado com o corpo do último refém israelita” é necessário para avançar para a segunda fase do acordo de paz, ligando diretamente a recuperação dos reféns à progressão das negociações.