Israel justifica estas operações como respostas a ameaças, visando militantes ou indivíduos que se aproximam das suas tropas posicionadas dentro do enclave.
No entanto, para o Hamas e para muitas organizações internacionais, estas ações constituem violações claras do espírito e da letra do acordo. O incidente mais notório foi o assassinato do comandante do Hamas, Raed Saad, que a administração norte-americana classificou como uma violação inequívoca do cessar-fogo.
Além dos ataques direcionados, há relatos de civis mortos, incluindo crianças, que desconhecem as novas linhas de demarcação impostas por Israel e são alvejados ao tentarem regressar às suas casas. Esta violência contínua não só aumenta o número de vítimas civis, como também mina a confiança necessária para avançar para a segunda fase do plano de paz, que inclui a retirada israelita e o desarmamento das milícias.
A situação é descrita como um crime contínuo por alguns analistas, que acusam a comunidade internacional, especialmente a Europa, de cumplicidade por não impor consequências a Israel.














