Esta declaração conjunta surge após a renovação do mandato da agência e condena as ações israelitas contra as suas instalações.

Num comunicado conjunto, países como Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Turquia sublinharam que a UNRWA tem sido a "única tábua de salvação" para milhões de pessoas, fornecendo serviços essenciais de educação, saúde e ajuda de emergência.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros destes países defenderam que um enfraquecimento da agência teria "graves repercussões" humanitárias e políticas em toda a região.

O apelo à comunidade internacional é para que garanta um "financiamento sustentável e adequado".

Esta defesa robusta da UNRWA surge num contexto de forte oposição por parte de Israel, que proibiu as operações da agência no seu território, acusando funcionários de ligações ao Hamas. No entanto, os países signatários do comunicado recordam que o Tribunal Internacional de Justiça concluiu que Israel não apresentou provas suficientes para substanciar essas alegações.

A declaração condena ainda a recente incursão das forças israelitas na sede da UNRWA em Jerusalém Oriental, considerando-a uma "violação flagrante do direito internacional".

A agência continua a ser um ator central no terreno, com o seu chefe, Philippe Lazzarini, a alertar constantemente para as dificuldades em fazer chegar ajuda a Gaza devido às restrições impostas.