Segundo os militares, esta "cidade subterrânea incrível" era usada para armazenar armas e para a permanência prolongada de militantes, incluindo altos comandantes como Mohammed Sinwar.

Afirmaram ainda que o corpo do soldado refém Hadar Goldin esteve escondido neste local durante mais de uma década.

O tenente-coronel Nadav Shoshani justificou a operação afirmando que o Hamas usou o dinheiro e equipamento que entraram em Gaza para construir esta infraestrutura "com o propósito de aterrorizar".

A narrativa militar contrasta dramaticamente com a paisagem de destruição à superfície, onde a Agência Associated Press descreveu "torres de betão retorcido" e "fios e metal deformado", com poucos edifícios ainda de pé e nenhum ileso. A ofensiva em Rafah, que levou à deslocação de quase um milhão de palestinianos, e a subsequente demolição sistemática de edifícios, ilustram a estratégia israelita de erradicar a infraestrutura do Hamas, mesmo que isso implique a devastação total de áreas urbanas.