A desnutrição materna generalizada, um fenómeno inexistente antes do conflito, está a aumentar drasticamente a mortalidade infantil e a sobrecarregar um sistema de saúde já em colapso. De acordo com a porta-voz da UNICEF, Tess Ingram, os dados são alarmantes: entre julho e setembro de 2025, 38% das mulheres grávidas em Gaza sofriam de desnutrição. Esta situação tem um impacto direto nos seus filhos, com os bebés que nascem com menos de 2,5 quilos a terem uma probabilidade de morrer 20 vezes superior. A consequência mais trágica é o aumento de 75% no número de bebés que morrem no primeiro dia de vida, passando de 27 para 47 por mês. Ingram destaca uma realidade dolorosa, afirmando que "a taxa de desnutrição entre grávidas e mulheres lactantes está a demorar mais a descer do que entre as crianças, porque as mães estão a sacrificar-se para alimentar os filhos". A crise é atribuída diretamente ao conflito e às severas restrições à entrada de ajuda humanitária, que deixaram os hospitais sem capacidade de prestar os cuidados necessários e privaram as mães de acesso a alimentos nutritivos essenciais, como fruta, legumes e laticínios. A UNICEF apela à abertura de todas as rotas comerciais para mitigar a fome, mas a entrega de ajuda continua a ser dificultada por atrasos, recusas na alfândega e pela insegurança no terreno.
Crise de Desnutrição Afeta Gravemente Grávidas e Recém-Nascidos em Gaza
A crise de fome em Gaza está a ter consequências devastadoras para as mulheres grávidas e recém-nascidos, com a UNICEF a relatar que o número de bebés que nascem com baixo peso duplicou.



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