As suas capitais, Doha e Cairo, tornaram-se os principais palcos diplomáticos onde se discute o futuro de Gaza. A dinâmica da mediação é tripartida: os Estados Unidos, como principal aliado de Israel e arquiteto do plano de paz, exercem pressão sobre Telavive; o Qatar e o Egito, por sua vez, mantêm canais de comunicação diretos com a liderança do Hamas, tornando-se interlocutores indispensáveis.
As negociações são descritas como "sérias" e decorrem através de reuniões bilaterais e trilaterais em várias capitais, incluindo Doha, Cairo e Istambul. É através destes mediadores que o Hamas apresenta as suas contrapropostas, como a ideia de "congelar" o seu armamento em vez de o entregar, ou a aceitação de uma força internacional na fronteira. O sucesso de qualquer avanço depende da capacidade destes três países de conciliar as posições aparentemente irreconciliáveis de Israel e do Hamas. Atualmente, o Hamas aguarda que os mediadores definam uma data para uma nova ronda de negociações, que, por sua vez, depende de um entendimento prévio entre os EUA e Israel, demonstrando a complexa cadeia de dependências diplomáticas que sustenta o frágil processo de paz.














