Incidentes notáveis incluem um ataque a uma escola transformada em abrigo para deslocados, que resultou em cinco mortos, e a morte de vários comandantes do Hamas, como Raed Saad e Bassam al-Zamzam. O exército israelita justifica estas ações como dirigidas a suspeitos que se aproximam das suas tropas, que ainda controlam mais de metade do território de Gaza. A organização de direitos humanos israelita B'Tselem publicou um relatório contundente, acusando Israel de seguir uma "política deliberada" de destruição. Segundo a ONG, "a destruição de bairros e até cidades inteiras não foi uma consequência dos combates", mas sim uma estratégia para impedir que os palestinianos regressem às suas casas, criando uma crise de deslocados para "destruir a sociedade palestiniana na Faixa". A B'Tselem apela à comunidade internacional para que responsabilize os decisores israelitas.
A contínua violência e destruição, como a recuperação de dezenas de corpos de um edifício bombardeado há dois anos, demonstram a fragilidade do cessar-fogo e a profundidade da devastação, lançando sérias dúvidas sobre a viabilidade do processo de paz em curso.













