A ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, iniciada em retaliação ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, resultou num número devastador de vítimas. As autoridades locais, controladas pelo Hamas, reportam mais de 70.000 mortos e mais de 171.000 feridos, a maioria civis, evidenciando a escala da catástrofe humana no enclave palestiniano. O conflito foi desencadeado pelo ataque do Hamas em solo israelita, que provocou cerca de 1.200 mortos e a captura de 251 reféns. A resposta de Israel consistiu numa operação militar de grande escala que, para além do elevado número de vítimas mortais, causou a destruição de quase todas as infraestruturas do território, uma crise humanitária de proporções alarmantes e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
A magnitude do sofrimento civil é imensa, com famílias a viver em condições extremas e edifícios danificados a colapsar devido ao mau tempo.
Mesmo após a entrada em vigor de um cessar-fogo a 10 de outubro, a violência não cessou por completo. As autoridades de Gaza relatam que, desde essa data, mais de 393 pessoas foram mortas e 1.074 ficaram feridas em ataques israelitas. A contagem de vítimas continua a aumentar, não só devido a novos ataques, mas também pela recuperação de corpos de escombros de edifícios bombardeados, alguns há mais de dois anos.
Estes números sublinham a intensidade e a duração do sofrimento imposto à população de Gaza, um território densamente povoado e sujeito a um bloqueio prolongado.
Em resumoCom um balanço superior a 70.000 mortos, a ofensiva israelita em Gaza representa uma das mais mortíferas do conflito israelo-palestiniano, resultando numa destruição generalizada e numa crise humanitária sem precedentes que persiste mesmo após o início de um cessar-fogo.