O líder do Hamas para o enclave, Khalil al-Hayya, declarou que "a resistência e as suas armas são um direito legítimo garantido pelo direito internacional e estão ligadas à criação de um Estado palestiniano".
Embora se mostre disposto a "estudar qualquer proposta que preserve esse direito", a sua posição é irreconciliável com a de Israel e dos EUA.
Uma porta-voz do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou categoricamente: "Não há futuro para o Hamas na Faixa de Gaza, eles serão desarmados".
O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, ecoou esta visão, argumentando que a paz é impossível enquanto o Hamas mantiver a capacidade de ameaçar Israel. Para Rubio, o desarmamento é fundamental para garantir a estabilidade e atrair o investimento necessário para a reconstrução de Gaza, pois "ninguém se convencerá a investir dinheiro em Gaza se pensar que outra guerra vai eclodir dentro de dois ou três anos".
Este choque de posições fundamentais representa o maior obstáculo à implementação de uma paz sustentável na região.












