O exército israelita afirmou ter atirado sobre suspeitos.

Além disso, equipas de resgate recuperaram cerca de 50 corpos dos escombros de uma casa da família Salem, no bairro de Rimal, bombardeada há dois anos, evidenciando o legado de destruição da ofensiva militar. A ONG israelita B'Tselem acusa Israel de seguir uma "política deliberada" de destruição de bairros inteiros, não como consequência dos combates, mas com a intenção de impedir o regresso dos palestinianos.

Na Cisjordânia, a violência também se intensificou.

Um jovem palestiniano de 16 anos, Mouheeb Ahmed Jibril, foi morto a tiro por um colono israelita perto de Belém, após o funeral de outro adolescente.

O exército israelita alega que as suas tropas intervieram após "terroristas mascarados" terem atirado pedras contra veículos civis.

A ONU, através do coordenador humanitário Ramiz Alakbarov, expressou consternação com a "glorificação da violência por parte de autoridades" israelitas e condenou a expansão dos colonatos e os ataques de colonos, que ocorrem frequentemente "com a presença ou o apoio das forças de segurança israelitas". Alakbarov alertou ainda para os maus-tratos e mortes de palestinianos detidos por Israel.