A entrevista de Toy no "Posto Emissor" permitiu um olhar aprofundado sobre as experiências que moldaram o artista e o homem. O cantor recordou episódios da sua infância em Setúbal, incluindo um momento de disciplina paternal que o marcou: “Fui a toque de caixa para casa.

Aquilo doeu”.

Também abordou o seu primeiro emprego na Alemanha, para onde emigrou na juventude, descrevendo as duras condições de trabalho numa fábrica: “Ficava completamente tonto às 7 manhã, cheiravas aquilo e andavas logo todo maluco.

Trabalhar com tricloretos a 120 graus... era a sério”.

Estas memórias contrastam com a sua carreira de sucesso, mas demonstram a resiliência e a ética de trabalho que o definem.

Um dos pontos mais surpreendentes da conversa foi a revelação das suas aspirações políticas.

Toy confessou o seu desejo de se tornar autarca da sua cidade natal: “Adorava ser presidente da câmara de Setúbal, a minha cidade.

Mas tenho que aproveitar enquanto tenho trabalho”.

Esta declaração mostra uma faceta menos conhecida do cantor, um cidadão com um forte sentido de comunidade e um desejo de contribuir para o bem-estar da sua terra. A entrevista, no seu todo, pintou um retrato multifacetado de Toy, um artista cuja trajetória de vida, desde as dificuldades iniciais até ao estrelato e às ambições cívicas, ressoa com uma vasta audiência.