O podcast 'Consulta Aberta' contou com a participação da psicóloga clínica Ivone Patrão para debater um tema de crescente preocupação social: a relação das crianças e adolescentes com os ecrãs. A conversa explorou os limites entre o uso saudável da tecnologia e a dependência, oferecendo conselhos práticos para os pais. Numa era em que os ecrãs são omnipresentes na vida dos mais jovens, a discussão moderada por Margarida Graça Santos abordou os riscos associados ao uso excessivo de telemóveis, jogos e redes sociais. Ivone Patrão destacou a importância de os pais adotarem uma postura proativa, questionando: “Se acompanhamos os nossos filhos a passar a estrada, porque é que não os protegemos da mesma forma online?”.
Esta analogia serve para sublinhar que o mundo digital requer o mesmo nível de supervisão e orientação que o mundo físico.
A psicóloga defendeu uma abordagem equilibrada, na qual a tecnologia é vista como uma ferramenta útil, mas não como uma extensão permanente da vida quotidiana. A sua metáfora sobre o forno doméstico ilustra este ponto de vista de forma clara: “A tecnologia deve ser uma ferramenta útil ao nosso serviço, como o forno lá de casa.
Eu não o levo para todo o lado, mas quando quero faço ótimos assados”.
Este episódio de 'Consulta Aberta' exemplifica o papel cada vez mais relevante dos podcasts como plataformas de serviço público, disseminando conhecimento especializado sobre temas de saúde mental e parentalidade. Ao trazer especialistas como Ivone Patrão, o podcast oferece aos ouvintes uma fonte de informação credível e conselhos práticos para navegar os desafios da educação na era digital, promovendo um debate informado sobre como equilibrar os benefícios da tecnologia com a necessidade de proteger o bem-estar das crianças.
Em resumoNo podcast 'Consulta Aberta', a psicóloga Ivone Patrão alertou para os perigos da dependência tecnológica em crianças, defendendo uma supervisão parental ativa no mundo digital. Utilizando analogias práticas, a especialista sublinhou que a tecnologia deve ser usada como uma ferramenta e não dominar a vida quotidiana, reforçando o papel do podcast na divulgação de conselhos de saúde mental.