“A Guiné-Bissau continua a ser um dos países mais pobres do mundo.
A minha necessidade de contribuir e dar de volta às pessoas começou lá”, afirmou, revelando a base do seu compromisso cívico.
Esta origem humilde moldou a sua missão de criar oportunidades e desafiar preconceitos em Portugal. Um dos aspetos mais marcantes da sua intervenção é o trabalho que desenvolve junto de jovens em escolas.
Saliu Djau relatou com entusiasmo a reação das crianças ao verem um “rasta man” em posições de autoridade ou profissionalismo, como a dar aulas ou a trabalhar num banco. “Os miúdos, que nunca viram um ‘rasta man’ a dar aulas, ficam super contentes e curiosos”, partilhou.
Esta quebra de expectativas é fundamental para alargar os horizontes das novas gerações e demonstrar que a competência e o valor não estão ligados à aparência.
A sua presença em espaços tradicionalmente homogéneos funciona como um poderoso exemplo de representatividade, mostrando aos jovens, especialmente os de comunidades minoritárias, que podem aspirar a qualquer profissão, independentemente da sua origem ou estilo.