Num episódio recente, o programa recebeu os candidatos à Câmara Municipal do Porto, Manuel Pizarro (PS) e Pedro Duarte (PSD/CDS/IL), para uma entrevista no seu estilo característico. A presença dos candidatos num programa de humor em plena campanha autárquica demonstra a influência e o alcance do formato, que se tornou uma paragem quase obrigatória para os políticos que procuram conectar-se com um eleitorado mais vasto.
Ricardo Araújo Pereira utiliza a sua plataforma para desconstruir o discurso político tradicional, recorrendo à ironia para questionar os candidatos.
A descrição de um dos artigos, que cita o humorista a comparar os políticos a Churchill de forma sarcástica (“Manuel Pizarro e Pedro Duarte são iguais a Churchill.
Eu próprio [RAP] sou igual a Churchill, porque ele também falava na televisão”), exemplifica o tom do programa.
Ao colocar os políticos em situações inesperadas e fora do seu ambiente de controlo, o podcast consegue extrair reações mais genuínas e revelar facetas das suas personalidades que não são visíveis nos debates formais.
Este formato contribui para uma maior humanização dos candidatos e permite que o público os avalie sob uma luz diferente, focando-se menos nas promessas e mais na sua capacidade de resposta e sentido de humor.













