A conversa destacou a sua intenção de se afastar do humor negro e de ser visto menos como um humorista de ataque.
Branco explicou que esta mudança foi influenciada pela perceção do público e pelo seu próprio amadurecimento.
Recordou um episódio em que lhe disseram: “gostavam dos meus vídeos, mas não deixavam os filhos ver”.
Esta crítica levou-o a repensar a sua abordagem, resultando num conteúdo com menos palavrões e mais acessível a um público familiar.
O humorista também abordou as realidades da carreira, comparando o seu percurso com o de outros comediantes e a necessidade de aceitar o seu próprio ritmo de crescimento.
“Fazia humor há menos uns meses que o Teixeira da Mota, ele esgotava tudo e eu não.
Tens de fazer as pazes com o caminho que estás a seguir”, afirmou, revelando a importância da resiliência na indústria. A sua digressão pelo país também foi tema de conversa, com Rúben Branco a partilhar como a experiência de atuar fora de Lisboa o transformou: “Não queria sair de Lisboa, mas saí.
Agora não quero voltar.
Talvez acabe a tour a pensar ‘tenho de me mudar para Portalegre’”.
A entrevista ofereceu uma visão sincera sobre os bastidores da comédia em Portugal, desde as dificuldades em bares até à consolidação de uma carreira nacional.













