A diversidade de convidados, desde figuras da música com décadas de carreira a artistas que se pronunciam sobre questões geopolíticas, demonstra a amplitude editorial do podcast e a sua capacidade de captar o pulso cultural do país. A participação de Samuel Úria, por exemplo, ilustra como o formato serve de caixa de ressonância para controvérsias contemporâneas, com o músico a questionar diretamente a dualidade de critérios da organização da Eurovisão: “Porque é que foi tão ágil o cancelamento da Rússia na Eurovisão e está a ser tão polémico o de Israel?
A RTP já devia ter dito alguma coisa”.
Em contraste, as conversas com Marco Rodrigues, que recordou as suas primeiras atuações ao lado do pai, e com Tim, que partilhou anedotas dos Xutos & Pontapés, oferecem uma perspetiva mais íntima e nostálgica, enriquecendo o panorama mediático com histórias que moldaram a identidade musical portuguesa.
Esta combinação de análise crítica e memória afetiva confere ao "Posto Emissor" um papel singular, funcionando simultaneamente como arquivo cultural e fórum de debate.













