O podcast "Expresso da Manhã" assumiu um papel de destaque no jornalismo de verificação e análise, ao desconstruir as alegações infundadas de Donald Trump sobre a relação entre o paracetamol e o autismo, e ao aprofundar a figura pública do Almirante Gouveia e Melo. O programa demonstrou a função crucial dos podcasts noticiosos como ferramentas de serviço público, capazes de responder rapidamente à desinformação e, simultaneamente, oferecer contexto sobre temas complexos. A conversa com o psiquiatra Carlos Nunes Filipe foi exemplar na forma como contrapôs as declarações de uma figura de poder mundial com factos científicos, comparando a sugestão de Trump à sua anterior e infame proposta de "tratar a Covid com lixívia".
Este exercício de fact-checking é vital para a saúde do espaço público. Em paralelo, a entrevista com Vítor Matos, biógrafo de Gouveia e Melo, ilustra a capacidade do formato para ir além da notícia do dia, explorando as motivações, as controvérsias e o percurso de uma das figuras mais influentes da política e defesa nacional recente.
Ao equilibrar a reação imediata à desinformação com a análise ponderada e aprofundada, o "Expresso da Manhã" posiciona-se como um recurso indispensável para quem procura não apenas saber o que acontece, mas compreender porquê e com que implicações.
Em resumoO "Expresso da Manhã" evidencia o papel fundamental dos podcasts noticiosos no combate à desinformação e na promoção de uma análise aprofundada, abordando tanto alegações falsas de líderes mundiais como oferecendo perspetivas detalhadas sobre figuras-chave do panorama nacional.