Os episódios mencionados abordaram desde a ascensão de discursos de ódio nas redes sociais até aos desafios ambientais e de saúde pública, consolidando o papel do formato como um espaço de reflexão aprofundada. Num dos episódios, os jornalistas Helena Bento e Hugo Franco discutiram a sua investigação sobre a crescente popularidade de “influencers de extrema-direita” que disseminam discursos de ódio contra mulheres, imigrantes e a comunidade LGBT, um fenómeno que preocupa os serviços de informações.

Esta conversa evidencia o papel do podcast em aprofundar as manchetes dos jornais, contextualizando ameaças emergentes à coesão social.

Noutro segmento, a conversa com Susana Fonseca, vice-presidente da associação ambientalista Zero, abordou o relatório da Agência Europeia do Ambiente, que alerta para os desafios ambientais sem precedentes que a Europa enfrenta, contrariando a perspetiva de figuras como Donald Trump.

A discussão centrou-se na necessidade de políticas mais ambiciosas para proteger ecossistemas.

Finalmente, a jornalista Raquel Albuquerque foi convidada para debater os riscos associados ao consumo de bebidas energéticas por menores, um tema de saúde pública crescente. A análise comparou o conteúdo de cafeína e açúcar destas bebidas com outras, como a Coca-Cola, e discutiu a possibilidade de Portugal seguir o exemplo de outros países europeus que restringem a sua venda a crianças e adolescentes.

A diversidade destes temas demonstra a versatilidade do podcast “Expresso da Manhã” em conectar o jornalismo de investigação com uma audiência mais ampla.