As conversas destacaram tanto as oportunidades como os perigos da rápida evolução desta tecnologia.

Num dos episódios, a conversa com Francisco Pires de Miranda, líder da startup Class of Wonders, explorou a ambição de usar a IA para criar salas de aula onde “todas as crianças aprendam de forma significativa e evoluam de acordo com o seu ritmo individual”. Esta visão otimista foca-se na personalização do ensino, especialmente num contexto com 14% de alunos imigrantes, onde a autonomia e a diferenciação pedagógica são cruciais.

Noutro episódio, descrito como um dos mais ouvidos, a discussão centrou-se no lado mais sombrio da tecnologia, alertando que os conteúdos criados por IA, como o “AI Slop”, “podem ser uma arma nas mentes das pessoas, manipulando emoções e disseminando pânico”.

O podcast descreveu a situação atual como uma “corrida entre países a armamento” pela supremacia na IA, onde os processadores são a “munição”.

Ao justapor estas duas perspetivas, “O Futuro do Futuro” oferece uma análise equilibrada sobre a IA, reconhecendo o seu potencial transformador para o bem, ao mesmo tempo que alerta para os riscos existenciais associados à sua má utilização, nomeadamente na manipulação da opinião pública e na segurança global.