O episódio abordou os progressos na investigação, a importância do diagnóstico precoce e o impacto da doença na vida das doentes e das suas famílias.
Durante a entrevista, Maria Manuel Mota transmitiu uma mensagem de esperança, sublinhando a evolução significativa no tratamento da doença nas últimas décadas. “Há quatro ou cinco décadas, ter cancro da mama era uma sentença de morte.
Já não o é.
Há solução para cerca de 85% dessas mulheres”, afirmou a cientista, destacando a eficácia das terapias atuais.
A conversa realçou também a importância de iniciativas de saúde pública, como as unidades móveis de rastreio, que desempenham um papel crucial na deteção precoce da doença, um fator determinante para o sucesso do tratamento.
Além da perspetiva científica, o episódio debruçou-se sobre a dimensão humana do cancro, com a investigadora a salientar que o impacto da doença transcende o doente. “Com o cancro, não é apenas a vida da pessoa que é afetada.
Há o lado familiar e psicológico que tem um impacto enorme”, explicou, lembrando o caso de uma amiga que, graças aos avanços farmacêuticos, mantém uma vida normal doze anos após o diagnóstico.
A participação de uma das mais proeminentes cientistas portuguesas no podcast permitiu desmistificar alguns aspetos da doença e divulgar os progressos da ciência de forma acessível.













