O artista recontextualizou a sua ausência, descrevendo-a não como um abandono, mas como um sacrifício necessário para o seu desenvolvimento pessoal e artístico.
A conversa aprofundou as motivações por trás da sua saída, que General D enquadrou como uma "maior prova de amor" que podia dar a Portugal. Segundo o músico, sentia que não tinha em Portugal "condições para fazer o trabalho ao qual me propunha", pelo que precisou de se afastar para "afinar esses instrumentos e melhorar a minha pessoa para depois poder ser mais efetivo".
Esta narrativa oferece uma perspetiva rara sobre as pressões e os desafios enfrentados por artistas que procuram evoluir para além do seu contexto inicial, transformando uma aparente retirada numa jornada de autodescoberta e aperfeiçoamento.
A entrevista abordou também outras fases da sua vida, como o serviço militar, que descreveu como "o pior e o melhor momento da minha vida".
Recordou que "um puto de 18 anos não quer saber de disciplina, não quer saber de rigor", mas reconheceu que a experiência, embora dura, foi "muito benéfica".
A participação no podcast permitiu a General D partilhar uma visão madura e refletida sobre o seu percurso, mostrando como as dificuldades podem ser catalisadores de crescimento.
A escolha do formato podcast para este regresso mediático sublinha o poder deste meio para a construção de narrativas pessoais complexas, longe das entrevistas mais superficiais dos meios tradicionais.












